ANDANDO NA CONTRA MÃO II

A segunda atitude do Apóstolo (na contra mão da fé), encontra-se em Marcos 14:32-42. É a narrativa de momentos antes da prisão de Jesus, a qual vai culminar com a sua morte.  Nesse instante, evidencia-se a negligência de Pedro, em relação à oração.  O Nosso Mestre está em agonia, Ele aproxima-se da hora em que receberá sobre si a iniquidade de nós todos . Pede aos seus discípulos, que vigiem enquanto Ele ora.   Quando retorna do Getsêmane os encontra dormindo e fala especificamente para Pedro (v.37,38): "..Simão, dormes? não pudeste vigiar uma hora?  Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca."  Para não ceder a tentação não é bastante vigiar, mas necessário orar e Pedro, pelas palavras de Jesus, estava deixando a desejar nesse quesito. E nós quanto tempo temos gastado na presença do Pai, em oração, súplicas, intercessões, ações de graças?  Ou só O procuramos quando nossos interesses estão em jogo? Doenças na familia, desemprego, promoção no trabalho, etc... Sem nunca procurar desenvolver com Ele uma comunhão, uma intimidade, conhecê-Lo e dá-se a conhecer a Ele, reconhecendo nossa pequenez e a Sua Grandeza, Sua Santidade, Sua Fidelidade e tantos outros atributos que só ELE tem, esta é uma atitude que precisamos ter constantemente, e não apenas em momentos estanques da vida. A ação do Apóstolo, contrária, colaborou para que no futuro ele viesse a negar o nome de Jesus. Somado a isto, ainda confiava mais em si mesmo do que nas palavras do Mestre.  Mas, será que apenas estas duas atitudes seriam suficientes para se negar ao Filho de Deus?  Não. no entanto, em conseqüência delas desencadeou-se outras que foram determinantes, para o discípulo ter aquela atitude que o identifica até hoje. E sobre elas, escreveremos amanhã...Se DEUS quiser, Graça e Paz da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo.